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[Resenha] As Ibyranas - Senhores da Terra, Eduardo Prota

23 de jan. de 2015

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“Uma terra. Muitos corações.
Assim são as Ibyranas, terras distantes colonizadas pelo Reino de Calus, que, imerso nos próprios problemas, as trata como uma posse e nada mais. Os ibyranos se veem constantemente assolados por fugas de negros de seus engenhos e ataques de tribos nativas às suas terras, tornando cada vez mais difícil a vida dos donatários, que, isolados e esquecidos, procuram resolver suas questões por conta própria. Porém, nem mesmo os senhores das capitanias, que defendem os interesses de Calus na região, poderiam prever que, naquela terra, havia muito mais do que política: os angás, antigas entidades que já habitavam as Ibyranas, não têm mais paciência com os abusos dos homens.
Uma única fazenda é atacada e um donatário é capturado. Também sua filha e suas duas melhores amigas são levadas, e ninguém sabe ao certo quem foi o responsável ou o porquê. Cabe agora a alguns poucos amigos resgatá-los – entre esses, um casal de escravos que conhece a terra como ninguém, um capataz misterioso, um menino imortal e até mesmo o próprio filho do Rei de Calus. Enveredando-se pelas Ibyranas, descobrem a real natureza daquela terra, que, de tão extensa, guarda mistérios inimagináveis.
Alguns desses mistérios sorriem para eles e os chamam de amigos. Já outros têm seus próprios interesses e não sorriem para ninguém.”

Fala galerinha, está no ar o primeiro #LeitorDeBula do ano. E vamos começar com o livro “As Ibyranas” de Eduardo Prota.

Imagine uma terra em que a sociedade ainda vive como nosso país na época da escravização, em As Ibyranas somos levados para dentro dessa sociedade em que escravos, senzalas e capitães-do-mato são personagens na história. História essa que o autor Eduardo Prota recheou com política, fantasia e muita aventura.

Ao completar 15 anos Anna Gabriella ganha a sua festa de debutante que conta com a presença de vários convidados de seu pai, Dom Afonso. Entre os convidados temos a sua melhor amiga, Aurora Meneghal. Só que para a surpresa de todos os presentes na festa, Rafael (filho do rei de Calus) aparece de surpresa.

Quando sua festa termina, Anna toma conhecimento de que os escravos de seu pai também prepararam uma festa para ela na senzala. Anna e Aurora não perdem tempo e correm para a sua outra festa e lá conhecemos outros personagens que são importantes na história: Donana, Avelino e Helena que cresceu junto de Anna e mesmo com suas diferenças não deixaram de ser grandes amigas.

Após algumas páginas a fazenda de Dom Afonso é atacada por entidades desconhecidas (podemos até coloca-las como folclóricas) e acarreta no sequestro de Dom Afonso, Anna, Aurora e Helena, que vão contar com a ajuda de alguns amigos que vão em seu resgate. Assim com a história encaminhada o autor nos prende do início ao fim do livro.

Este que está recheado de intrigas políticas, já que Dom Afonso armava uma conspiração para com o rei de Calus e com o seu sequestro vemos Úrsula (irmã mais velha de Aurora) tomar a frente. Porém não são apenas os humanos que estão em guerra, as criaturas mágicas também estão armando seus planos contra aqueles que veem acabando com as suas terras. O livro também conta com um mix de diversas criaturas que não são aquelas que estamos acostumados a ver, e sim criaturas do nosso folclore como saci, caipora, boitatá, etc.

E se você gosta de personagens cativantes, folclore brasileiro, tramas políticas e tudo isso amarrado com a história do Brasil nos tempos da escravidão, As Ibyranas são um prato cheio para você. Não deixe de conferir.

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