“No ano de 2500, o professor Antelle, o físico Arthur Levain
e o jornalista Ulysse Mérou deixam a Terra. Eles embarcam numa nave cósmica, em
direção ao extraordinário sol vermelho Betelgeuse, na constelação de Órion. O
destino encontra-se a 300 anos-luz da Terra e até atingi-lo passam-se, em nosso
planeta, cerca de três séculos e meio, enquanto os viajantes, devido à
dilatação do tempo, têm a sensação de passarem-se apenas dois anos.”
É sexta-feira
e é dia de #LeitorDeBula, vamos falar do livro que eu li essa semana que é um
clássico da ficção científica mundial e foi adaptado para o cinema. Vamos de “Planeta dos Macacos” de Pierre Boulle.
O livro começa com um casal,
num futuro distante, que encontram uma garrafa no espaço com uma mensagem
dentro e decidem então pegá-la e lê-la. A mensagem é um relato da história
vivida por Ulysse Mérou no planeta Betelgeuse (sim, é o mesmo planeta que
veio Ford Prefect d’O Guia do Mochileiro das Galáxias). Ulysse é um jornalista que saiu em uma
expedição espacial para o planeta Betelgeuse
junto do Prof.º Antelle e do físico Arthur Levain. Após pousarem no planeta,
notam que o mesmo se parece bastante com a nossa Terra e se surpreendem ao
encontrar seres humanos selvagens e Ulysse
fica mais perplexo quando descobre que em Betelgeuse
os macacos são criaturas dominantes e possuem conhecimento.
Então Ulysse é capturado e isso desencadeia vários acontecimentos em
torno de sua vida e também em torno da vida dos macacos, pois eles não
acreditam que um humano possa ter a capacidade de ser um ser pensante e é ai
que entra a doutora Zira e seu noivo Conelius que lutam para que Ulysse seja reconhecido como um autêntico
homem pensante e não um “copista”.
Ulysse
logo ganha à liberdade e vira uma “celebridade” na cidade símia e começa a
aprofundar seus conhecimentos pela sua sociedade e evolução com base na convivência
com os macacos e não somente com os livros (como fazia quando enjaulado). E é
após de uma escavação que a sua vida em Betelgeuse
muda de uma hora para a outra. Não podemos nos esquecer de Nova, a humana
selvagem por quem Ulysse se apaixona e que é muito importante na história.
O livro tem várias críticas sociais
e nos faz refletir sobre nossa evolução e outros assuntos que estão nítidos no
livro e sendo um livro de 1963 ele ainda é atual e se encaixa bem nos dias de
hoje já que não é um livro datado. Notei que o livro começa bastante lendo e
sem ação, mas a partir do momento em ele vai se alavancando é de uma só vez.
Por ser um relato, ficamos
cegos assim como Ulysse e isso faz descobrir as coisas juntamente dele. Temos também
as diferenças do livro para o cinema que são:
- O herói é um jornalista
enquanto no filme é um astronauta;
- Os humanos por motivos
óbvios usam roupa de pele, já no livro eles andam nús;
- A tecnologia dos macacos é
primitiva no filme. No livro os macacos possuem carros, helicópteros, etc;
- No filme os macacos falam
inglês e no livro eles falam uma língua própria, porém Zira e Ulysse se
comunicam em francês algumas vezes.
Bom, eu vou ficando por aqui
e espero que tenham gostado da resenha de hoje e que procurem ler O Planeta dos Macacos que é uma leitura
rápida, porém cheia de conteúdo.
Não esqueça da nossa promoção, clique aqui e saiba mais.
Estamos no Orelha de Livro